quinta-feira, 12 de setembro de 2013

História(s) aos pedaços

Quando tiverem que limpar e esvaziar a casa dos meus avós, a minha mãe e as minhas tias lembraram-se de cada um dos netos e ofereceram-nos aquilo que realmente nos completaria e tornasse a eterna separação menos difícil. Algo como um simples saco cheio de retalhos, que guardei até hoje. O dia em que já não guarda o cheiro deles e da sua casa....

Como não sou tão virtuosa como a minha avó, que costurou esta maravilhosa fronha para um almofadão, que espera por um quarto novo para a miúda, com paredes brancas , para ser devidamente enquadrado e como a educadora da minha filha sabe que costuro, quando me perguntou se teria retalhos lá por casa para ela fazer um trabalho, eu decidi que este era o momento de passar um saco cheio de trapos à miúda. Guardei outros tantos para dar uso lá por casa, é que sou tão sortuda que depois de herdar a máquina da avó para mim, uma das minhas tias passou a sua máquina de costura de criança para a minha. Quando tiver que ser, mostro os resultados.

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