Não deve haver ninguém que não goste de viajar, mas eu não só gosto como sei que preciso.Acho que até já tinha falado disto por aqui antes...a questão é que a maternidade para além de nos mudar a vida , muda sobretudo as rotinas e os tempos livres e depois , bem depois surgem sempre uma data de perguntas sempre que se pondera tentar voltar ou conseguir ter programas , como se faziam antigamente, nomeadamente viagens. Desde que fui mãe há cerca de 3 anos nunca mais passei além e fronteiras e até sair de Lisboa não tem sido fácil. Pergunto-me porquê ...aliás perguntas são aquilo que não me faltam, respostas é que não há meio de as ter. Se por um lado sei que preciso dum tempo para mim e para nós (pai e mãe) enquanto amantes, penso que também ela (a filha) merecia desfrutar de novas aventuras e culturas connosco. mas se ela vem lá estamos nós condicionados. Mas se não vem não ganha novas experiências. Mas será que ela vai mesmo desfrutar e lembrar-se destas viagens sendo ainda tão pequena ? Mas se a ela é agora parte das nossas vidas é nosso dever levá-la. Mas educar não é também saber dizer não, mesmo que seja só em nosso benefício? Mas, mas, mas ....estou farta de tantos mas e de me estar sempre a questionar e sobretudo este medo na tomada de decisão é que não está a ser nada saudável. Isso e nunca mais ter viajado. Mentira
! lembrei-me agora mesmo que fui (sozinha) até Barcelona por 3 dias, ter com uma
amiga e ver o concerto de Arcade fire e foi do caraças e todos
sobrevivemos sem traumas e quase que me diverti à grande não fosse o meu constante sentimento de culpa. Alguém que me diga ,duma vez por todas, que estou a ser uma idiota e que tudo se consegue e há tempo para tudo e ninguém está a ser egoísta e que ela há-de ter tempo para ter as suas experiências extra-nacionais e que se é isso que me faz também tão feliz o que é que estou à espera ! Ou então continuem a bater no ceguinho e assim é da maneira que não estou aqui com desejos que ainda por cima saem caros.
oh mulher! n penses tanto pá!
ResponderEliminaro melhor é viajar com ela e viajar sem ela! e n deixar espaços para culpas, a vida é vossa, a criança é vossa, vocês é que sabem!
claro q ir c ela é bom (pode ser complicado mas faz-se! ver: pikitim) e ir sem ela tb é bom, os pais merecem tempo sem filhos e sem culpas!
agora vvvaaaaiiii! e se n há mto dinheiro há low cost e couchsurfing!
vvvvaaaaiiiiiii-tiiiimmbboorrraaaa (uma vez sem ela, outra vez com ela!)
acho que ela prefere ver pais felizes a voltar de viagem! é necessario carregar baterias e uns dias longe dos pais faz parte da aprendizagem.
ResponderEliminaristo vindo da minha experiencia como filho, nas ferias de verao passavamos todos um mes com os avos! :)
Levo a M. para todo o lado. Com dois anos tem mais carimbos no passaporte que muita gente crescida. Agora também tento sair de vez em quanto para namorar a dois. Fomos ao cinema no outro dia e temos ido jantar ou cear de vez em quando os dois. Percebo bem em sentimento de culpa mas acho que devemos fazer um bocado de esforço para o combater, afinal à hora que saimos a petiza está a dormir.
ResponderEliminarQuanto às viagens levamo-la sempre mas claro já não somos é tão aventuireiros e escolhemos sitios estáveis. A nossa M. esteve na Indonesia, Tailandia, Portugal, China, Singapura e Espanha. Mas isso claro, é a vantagem de vivermos no Oriente!
Bons planos de viagem para desanuviar!
Digo-te o que o meu pai costuma dizer a quem depois de estruturar o pensamento como tu já fizeste: "mais vale uma má decisão do que uma indecisão"
ResponderEliminarSeja como for tens é de agir. Ficar nessa indecisão não te ajuda nem a ti, nem a ela nem aos amantes :-)
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EliminarNa mouche ! Obrigada a todos, já ando a ver preços de voos .
ResponderEliminarNada como falar em voz alta ;-)
Como sabes, todos os anos faço uma viagem grande sem ela. Em 2012 foi Moçambique, 12 dias. Antes já tinha ido 8 dias a NY e, ao fim de 5 dias, já chorava agarrada ao telemóvel a ver fotos dela. Desta vez, não custou tanto. Tive saudades, irritei-me por os avós só mandarem uma mensagem por dia a contar coisas dela e não, pelo menos, 10, pensei nela todos os dias, todas as horas, mas desta vez não fui consumida pelas saudades, pelo menos não até ao último dia, aquele dia que podia ser riscado do mapa porque nunca mais chega amanhã para a ver. A verdade é que nos faz muito bem estar uns dias sem eles. Faz bem, porque precisamos de tempo para nós e para o casal, sem eles, e a eles também lhes faz bem, acredita, com os avós aprendem outras coisas que não aprenderiam connosco, são estimulados de outra maneira e, de qualquer maneira, não se iriam lembrar da viagem. Espera até ela ter uma idade em que consegue aprender mais com a viagem, em que consegue reter memórias. Até lá, oh mulher, pega no teu homem e vai ver o mundo! ;)
ResponderEliminarjá há muito que tb não viajava de fi-lo o ano passado e se houve uma coisa que me marcou foi justamente a quantidade de casais com os respectivos filhos (idades compreendidas entre meses e 5/6 anos) e às vezes com dois e três... naturalmente que terão de ter alguns pormenores em atenção e uma boa dose de sentido prático. Qdo via esses casais, lembrava-me das respostas de alguns amigos do tipo do teu post, e só me vinha um pensamento à cabeça "deixem-se de tretas" (sorry!!) :)
ResponderEliminarexacto ! é por ver cá em Lisboa esse género de famílias com uma ou duas ou até mesmo mais crianças que fico a pensar ...mas acho que faz tudo parte da educação, cultura e sobretudo dos macaquinhos nas nossas cabeças ;-)
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