As surpresas, só são surpresas quando surpreendem. Normalmente quem faz as surpresas não conta e muito menos espera, em ser o surpreendido. Bem, eu explico... Quando me confiam um segredo, eu nem ao padre nem à minha melhor metade o revelo e seria escusado dizer que isso para mim é óbvio, se pelos vistos para os outros parece que há excepções. Sendo assim que fique aqui escrito e bem frisado que quando conto um segredo, não conto que se abram excepções , nem ao cão, nem ao gato, nem ao canário, quanto mais a uma pessoa! A palavra e a confiança são algo que prezo acima de tudo e sendo eu uma pessoa com a capacidade de perceber e ler os sinais dos outros (talvez melhor que eles próprios), qualquer descuido, por mais inofensivo que pareça, é algo que me desilude. É por estas e por outras que já não me admiro, de cada vez menos partilhar , seja o que for com quem for... Não se pense que gosto de estar onde estou, antes pelo contrário, tomara eu não ser tão bicho-do-mato-solitário, mas não tenho pachorra para mexericos, diz-que-disse, especulações e observações e sobretudo para falar mais do que se deve.
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