Ás vezes, é preciso abrandar, ou mesmo parar, ou até mudar e (re)começar . É nesse limbo que me encontro, porque o corpo já não acompanha a cabeça, ou o contrário, já nem sei bem. Foram demasiadas fases e demasiados anos cinzentos, até que o saco rebentou. Estou portanto a tentar meter ordem em tudo isto e focar-me duma vez por todas em mim, na minha felicidade e consequente felicidade dos que mais me são próximos, que absorvem o melhor e o pior de mim. Decidi não mais adiar um sonho, que tenho desde sempre e que sempre projectei como um futuro. Mas o futuro é agora, e agora é hora de me dedicar à cerâmica- e sem mais demoras aquilo em que sempre me projectei- a roda do oleiro. É uma pausa, não é (ainda) um acto de coragem. foi o desespero e sim, isso é uma dor que tenho que tratar. O curso já começou e eu fui de coração aberto, mas esqueci-me dum avental e vim de lá cheia de barro. (todos os meus problemas fossem estes). Tudo isto para mostrar o lindo (sim, sou suspeita) avental que hoje fiz para mim. Agora sim, estou pronta .
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