quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

da velocidade e do que se perde pelo caminho ou uma simples história de Amor

Marina e Ulay fazem aniversário no mesmo dia, mas em anos diferentes. Quando se encontraram, não precisaram de muito tempo para dividir a intimidade de seus diários uma para o outro. Assim que começaram, perceberam que haviam arrancado a página da data comemorativa. "Fomos directamente para a casa dele e ficamos na cama durante dez dias...Quando voltei para casa, fiquei desesperada de amor e não conseguia andar ou falar”. Depois e durante 12 anos, entre 1976 e 1988, Marina e Ulay fizeram arte juntos. Soube tudo isto depois de ter visto um filme que corre a velocidade luz nas redes sociais e de ter pesquisado sobre o assunto. Deixo a errata ou melhor , uma ligeira correcção aquilo que se diz. O vídeo, esse fala por si.

onde se lê (aquilo que a maior parte das pessoas leram e rapidamente partilharam )
"Nos anos 70, Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com Ulay. Durante 5 anos viveram num furgão realizando todo tipo de performances. Quando sentiram que a relação já não valia aos dois, decidiram percorrer a Grande Muralha da China; cada um começou a caminhar de uma lado, para se encontrarem no meio, dar um último grande abraço um no outro, e nunca mais se ver.
23 anos depois, em 2010, quando Marina já era uma artista consagrada, o MoMa de Nova Iorque dedicou uma retrospectiva a sua obra. Nessa retrospectiva, Marina compartilhava um minuto de silêncio com cada estranho que sentasse a sua frente. Ullay chegou sem que ela soubesse, e foi assim."
 Deverá ler-se (uma aproximação mais real á coisa)

"Está errado isso. Foi retirado do documentário "The Artist is Present". Eles já tinham se encontrado dias antes. Não deixa de ser menos emocionante pelo facto de que era a consagração da obra dela e ela não sabia que ele iria se sentar à frente dela naquele momento. Além disso, não era para dividir 1 minuto de silêncio, era para as pessoas se sentarem na frente dela pelo tempo que quisessem. E eles não achavam que o relacionamento não valia mais nada, nem foi para darem um grande abraço no centro: precisavam reflectir se queriam continuar naquela relação, e repensar sobre o grande esforço que é encontrar alguém na vida para deixá-lo partir assim. Marina disse que "as pessoas levam muito tempo para construir relacionamentos e pouco tempo para destruí-los". Por isso decidiram terminar desta forma, com plena certeza do que queriam."

seja como for, o momento de que se fala é realmente emocionante e tocante...

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