Depois de duas semanas de "greve" , propostas por quem deve 4 meses e meio de trabalho e de me ter debruçado nos projectos paralelos cá por casa, regresso forçada e sobretudo frustrada ao estirador e computador. Na primeira vez que isto já tinha acontecido nno início do ano lembro-me que entrei em depressão e não conseguia pensar em mais nada a não ser e agora o que é que eu faço com quase 40 anos, quase 15 de profissão, num país onde ninguém precisa de arquitectos para nada. E somos logo dois e temos uma criança, que por incrível que pareça ainda não consigo dizer que não tem nada a ver. para mim tem e tudo a ver. Recomeçar nunca me assustou, mas quando dependia só de mim e ninguém dependia de mim. Chamem-me cobarde e até posso muito bem ser. Mas desta vez foi mais grave e resolvi que em vez de me martirizar em perguntas que não têm resposta deveria antes arregaçar as mangas e fazer pela vida, que afinal precisamos de comer cá por casa. Devo dizer que os dias são pequenos para conseguir desdobrar-me em mãe, mulher, empregada, costureira, cozinheira, criadora de peças de bijuteria, menina dos correios, "bombeira" de pequenos incêndios, tradutora e empreendedora. Mas quem corre por gosto não cansa e apesar de (ainda) não compensar do ponto de vista económico, deu-me um gozo do caraças. Deu, porque amanhã já tenho o "maldito" dinheiro nas mãos. Esse mal que dizem não trás felicidade , mas que a tira. E daí....acho que preferiria ficar por casa a ser a super mulher em vez de ter que ir contrariada para um lugar que já não me faz feliz. Enfim...
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ResponderEliminarHá sempre solução e as mudanças podem ser muito positivas.
Bjs