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terça-feira, 5 de abril de 2016

Desenhos que salvam dias #Marc Martin


Apresento-vos o Marc Martin (vejam lá , é tão...inspirador). O ilustrador pelo qual estou apaixonada e já vão perceber porquê.  Nota: Se a minha filha querer ser uma ilustradora , na Austrália, não me vou importar nada.  As ilustrações dão-me sensações de nostalgia, sonho, liberdade. Dão-me vontade de entrar e perder-me nelas. As paisagens parecem colchas de retalhos, costuradas com os lápis e os guaches. Em cada livro, em cada página, em cada  desenho me perco...

Mas O livro que vou mesmo querer, para a minha estante- uma vez que as ilustrações que são verdadeiras obras de arte, não estão ao meu alcance, chama-se “A River”. É uma história sobre o poder da imaginação. É uma história com que nos identificamos: uma menina olha para fora da sua janela, sonhando acordada. Ela parte numa viagem ao longo de um rio, através de uma selva movimentada, por uma cascata e através de um vasto oceano aberto. A menina e seu barco vão mingando pelas paisagens que ela atravessa, ao longo do rio. 
 


Uma simples história,  poética e lindaaaaa. <3

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Carnaval 2015

 Tendo sido eu a criadora, dos anteriores disfarces do carnaval da miúda  que sempre foram um sucesso, este ano as expectativas já eram algumas....sobretudo na escola, onde me perguntavam diariamente qual era a surpresa que andava a fabricar para este ano. nenhuma.....Este ano a surpresa veio dum fato de família de outros (longínquos) carnavais: Uma campina, vinda directamente do Ribatejo- terra do pai e avós da criança. Sorte a minha e a dela, que  sai à mãe e gosta do tradicional e popular e que percebeu que é muito mais giro ser-se única que ser só mais uma das mil e uma princesas elsas. Ficou radiante e o fato assentou-lhe na perfeição, à minha linda "princesa elvira". Para o ano também já tem outra preciosidade para vestir, sendo que essa foi feita pela minha avó, para a minha mãe vestir no seu 8º Carnaval, há uns belos 60 anos ! Aguardem, só falta precisamente um ano.

os detalhes são maravilhosos e as fotos são de minha autoria.

domingo, 11 de maio de 2014

África mini

Os tecidos africanos são fascinantes e têm uma estética tão universal que se pode fazer quase de tudo com eles. Apaixonei-me não sei quando, mas bem sei que me perdia naquelas lojas africanas por Paris, onde o difícil era escolher entre milhares de cores e padrões- valeu-me que as lojas só vendessem às quantidades e por isso nem um pedacinho pude trazer. Começa nessa altura a busca  dos mesmo por lojas em Lisboa, o que se tem revelado um verdadeiro desafio (sugestões aceitam-se). Entretanto lá consegui trazer dois ou três , que testo num novo molde de vestidos para a miúda (também vou experimentar na gama das chitas). Se ela, que é de gostos particulares gosta muito, então é porque estou no caminho certo, e bem sei que poucas deve, ter um igual. Este tenho a certeza que é original!


Que tal?

terça-feira, 29 de abril de 2014

Faz tu mesmo # mala frente e verso

Primeiro o desejo, depois a procura dos tecidos, por fim a indecisão....e o pedido de ajuda, sendo que no fundo também considero que o azulão das pintas combina melhor, mas acho que para usar dos dois lados, a ganga é sempre mais versátil . Depois foi só testar o novo modelo e em duas noites , nas pausas da manta de crochet que já vai a mais de meio, está feita !


Faz parte da minha marca MadMad, mas acho que não resisto em ficar com esta já para mim....Amanhã pego num novo modelo de vestidos para as miúdas, que também promete ! Tivesse eu mais tempo (paciência e muitos muitos moldes-que não consigo inventar) e clientes e vivia disto.....

terça-feira, 25 de março de 2014

Sair do armário...quer dizer, entrar!

Curioso....já andava com vontade de dar este grito e ontem, só por causa dum desvio na caminhada encontrei a "luz" (salvo seja, que afinal apenas se trata duma camisola)...Mas, é pelo princípio que se começa mesmo que já não me lembre bem quando é que me comecei a vestir só com cores escuras, basicamente o preto. Talvez tenha sido depois de ter tido a minha filha mais velha (ai que bem que soa), quando os (18)quilos que ganhei na gravidez, se instalaram nos últimos 4 anos neste outrora esbelto corpo. Talvez tenha sido para me esconder, tal como a primeira enfermeira que me tirou sangue quando agora descobri que estava grávida me afirmou. Talvez. Na verdade todas as peças de roupa AG (antes-da-gravidez) nunca mais me voltaram a servir, nem um par de sapatos se safou e de cada vez que tentava comprar uma peça de roupa, sem ser na área destinada á pré-mamã, que digamos de passagem não é propriamente rica em diversidade, cor e padrão (ou pelo menos eu nunca descobri), era sempre uma tarefa altamente frustrante e desmoralizadora. Por isso trazia preto, que era o que havia e nunca me comprometia. Quando chegava o verão estava desejosa de vestir cores e padrões e roupas leves, mas não me cabiam e pura e simplesmente não me favoreciam. Deveria ter tido vergonha e sobretudo coragem para tentar sentir-me bem comigo, com o meu corpo, mas ao invés disso deixava-me estar e talvez me refugiasse na comida e no preto. Passaram 4 anos e eu estou estava cada vez mais farta do meu guarda-roupa escuro , mas confortável e que me "protegia" , pensava eu. Puro engano, pura ilusão, porque de facto me sinto triste por estar prisioneira duma cor que não tem muito , ou melhor, nada que ver com a minha personalidade. A nova gravidez veio por si só trazer um novo ânimo na minha vida , mas a questão de me ter sido logo diagnosticada a Diabetes e de ter sido forçada a fazer uma dieta rigorosa pelo menos por 9 meses, veio a revelar-se num verdadeiro reality check. Estou a perder os quilos da outra gravidez e a metade do tempo o peso bruto perdido são uns fabulosos 8 quilos ! E mesmo que a barriga não pare de crescer sinto-me cada vez mais leve, bonita, feliz e radiante. Agora é a altura para me deixar de esconder e para usar e abusar das cores e dos padrões e das formas ! Ontem ousei entrar numa loja que nos últimos anos não tinha peças para o meu tamanho e logo me apaixonei pelas cores e padrões e formas. E mesmo sem dinheiro e sem saber se me iria servir, trouxe uma camisola (paga com o cartão de crédito que só uso em caso de emergência) que gritava no cabide: LEVA-ME CONTIGO. Se não me servisse iria pendura-la na parede, pois é demasiado linda e só me faz lembrar as aguarelas da minha querida e adorada e saudosa avó. Hoje de manhã fiz fisgas, fechei os olhos e experimentei-a. E fiquei mesmo comovida, que tola sou... assenta-me na perfeição, mesmo com esta barriga redonda , grande e linda ! E por isso hoje , estou ainda mais radiante e feliz. Mesmo que seja por uma estúpida camisola , não me importa . Agora quero mais , quero o look todo, pode ser? 




Não ambiciono ter o corpo que um dia já tive, afinal sou bem realista, mas o simples facto de conseguir usar roupa variada e simplesmente comum é apenas o que preciso para me sentir um pouco melhor. E afinal todos merecemos a oportunidade de nos sentirmos bem connosco e com o que vestimos e logo como nos sentimos ....e já vos disse que hoje me sinto mesmo feliz?

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Não me importava de caber aqui #


 

Nestas simples e lindas (e caras) saias com bolsos, do Emerson Fry. Perfeito seria eu aprender a costura-las para mim....