quarta-feira, 4 de setembro de 2013

a continuação....

Ainda a propósito do que escrevi antes e que não me sai da cabeça , há outras coisas que também me tiram o sono e o barulho nocturno da minha vizinhança está a tornar-se insuportável, aliás só me pergunto mas quem é que se consegue sujeitar tanto tempo com estes seres malcriados que só grunham disparates...a questão é mesmo esta, o termos que nos habituar e sujeitar a demasiadas coisas que deviam ser naturais e que são cada vez mais forçadas. Percebo que estou no meu limite, quando me torno descrente de todo o sistema e por mais que tente acreditar nos bons valores, moral e costumes tenho cada vez mais a certeza que essa igualdade e liberdade não é para todos. Cada vez mais acredito na auto-suficiência mas não no espírito comunitário que esse também está em vias de extinção. O que também não me admira, pois em quem podemos nós hoje confiar ? em ninguém a não ser nós próprios. Todos precisamos  Descobri que preciso mesmo dos outros, mas o pior foi chegar à triste conclusão que sou praticamente indiferente aos outros, ou então lá estou só eu a exagerar de novo e a dar importância ao que não merece. Na verdade sofro, por tudo e por nada e parece que estando rodeada ainda piora. Não tenho que me calar , estou farta de comer e calar só para agradar e não levantar grandes ondas. Não vale mesmo a pena , mesmo. Chamem-lhe fugir que eu já não quero saber. Sim, quero fugir do barulho , da confusão, da degradação, da corrupção, da desacreditação, das mentiras, das futilidades, das pressões , da injustiça, do xico-espertismo, das falsas aparências e do deixa lá, vai correr tudo bem. Ah pois vai! e cada vez mais acredito que não aqui. Há lugar para mim nalguma tribo?

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