segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Quem tem filhos, tem sarilhos....

A mais velha foi passar o fim de semana ao campo, a casa dos avós. Quer dizer, é uma cidade, mas a avó é que lhe chama campo. É. A casa é uma casa e tem um quintal. No quintal há uma horta e dois galinheiros com galinhas. Esta história é verídica e foi contada por ela, que chegou ontem à noite e que nos valeu meia hora de riso (talvez nervoso, ou muito pela forma como ela conta as coisas) perdido ( parece que lá no campo a avó também acabou a cena a chorar a rir, ou então *). É uma história sensível , que pode tornar vegetariano ( e mais não sei o quê) o maior dos carnívoros. A cena passa-se na cozinha enquanto ela prepara o seu jantar de Domingo: ovos mexidos , que quase sabe quer fazer sozinha. 
- Olha, eu hoje também fui buscar dois ovos às galinhas da avó. Eram só dois porque sabes que aquelas galinhas mais mansinhas, que eu gostava muito, já não lá estão. Sabes mãe, agora elas estão naquelas coisas do minipreço (arca frigorífico). Então eu disse - Ó avó !!!!!! elas devem estar todas encolhidas e cheias de frio !!!!!  ( e faz o movimento de encolher-se e tremer de frio) A avó desatou a rir  e lá me explicou que tirou-lhes todas as penas e depois cortou os pescoços e arranjou-as para caberem lá dentro. Afinal estão é mortas.  glup.   * Será que é desta que todos percebem porque sou incapaz de comer, logo aquelas galinhas ? Sim, são de confiança, mas também são de estimação!!! buáaaaaaaa

A mais nova deu um valente trambolhão no parque infantil e deixou-nos ligeiramente desnorteados (ainda bem que estava a ser mimada  pelos avós) . Ora estava bem ora não estava. Estava eu tão preocupada com a cabeça, que foi o que vi  bater no chão, quando afinal foi o braço a sofrer. No fundo percebi que ela tinha ali qualquer coisa, mas foi só no dia a seguir quando o alto se revelou que fomos confirmar a amolgadela. Mini gesso para a minúscula. Para a bebé da mamã, que desde o dia em que nasceu , com a minha cara e passados estes quase 16 meses se parece cada vez mais comigo, em tudo. Até no gesso mais pequeno , que alguém naquele hospital , colocou no meu braço vai fazer 40 anos por estes dias. Incrível...O que importa é que tudo está bem quando acaba bem. E com tanto sol e coisas lindas a acontecerem foi um tanto ou quanto sui generis . Mas fizemos e pelo menos uma delas tenho que vir contar.


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